Paulo Frange

Projeto 'Bengala Verde' de inclusão à baixa visão

O vereador Paulo Frange deu entrada (em 18/08/2017) em mais um projeto relevante, trata-se do projeto PL 567/2017 que institui o uso da “bengala verde” como o meio mais adequado para identificar pessoas acometidas de baixa visão – como instrumento orientador e de mobilidade.

Pessoas com baixa visão são aquelas com restrição de acuidade visual, com visão inferior a 30% do melhor olho e com menos de 20 graus com óculos. Estas tem dificuldade em reconhecer o rosto das pessoas, ler placas ou o letreiro de ônibus, entre outras.

O objetivo do projeto é também o de conscientizar sobre as dificuldades das pessoas com essa deficiência, que são diferentes das que são totalmente cegas que evitam usar a bengala branca, para não serem confundidas com as totalmente cegas, o que gera confusão, desconfiança, discriminação e dificuldades para as próprias.

A bengala verde serve para dar a esse grupo uma identificação diante da sociedade, sendo ainda um instrumento de convencimento para os próprios, forjando uma identificação geral.

 

A BENGALA VERDE FOI USADA NA ARGENTINA  PIONEIRAMENTE 

Em 1996, justamente para enfrentar as dificuldades específicas do universo da baixa visão, a professora uruguaia de educação especial, Perla Mayo, que atua na Argentina, criou a bengala verde – cor que representa a esperança, de “ver-de outra maneira”, de “ver-de-novo”. A intenção da diretora do Centro Mayo de BajaVisión, localizado em Buenos Aires, foi contribuir para a aceitação do uso da bengala pelas pessoas com baixa visão (que até hoje rejeitam a bengala branca por ser um símbolo da cegueira), não só para a identificação pelas outras pessoas como para construir a noção de pertencerem a um grupo ainda imerso na invisibilidade social.

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