Paulo Frange

Prevenção e diagnóstico das hepatites virais

As hepatites são doenças inflamatórias do fígado e têm causas diversas – e os infectados podem não apresentar sintomas inicialmente. A doença pode evoluir silenciosamente por 10, 20, 30 anos ou mais, sem que o paciente apresente sintomas e sem saber que está doente.

Para alertar sobre esse risco foi criado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais (comemorado em 28 de julho). Em São Paulo foi lançada a Campanha Municipal de Prevenção e Diagnóstico das Hepatites Virais, que se estende até o final do mês de agosto de 2018.

O objetivo da campanha é sensibilizar e informar as pessoas sobre tipos, formas de contaminação e tratamento além de incentivar a realização de exames sorológicos para identificação da doença.

TRANSMISSÃO - A transmissão das hepatites virais B e C é feita através do contato com sangue contaminado, ao compartilhar objetos como lâminas de barbear, agulhas, seringas, alicates. O contato sexual é uma importante forma de transmissão para a Hepatite B, sendo considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Existe ainda a transmissão do vírus da Hepatite B da mãe para o filho

VACINAÇÃO - A vacina contra Hepatite B é bastante eficaz, mas são necessárias as três doses para garantir a proteção. Está disponível no SUS, para pessoas de todas as idades. Para a Hepatite C não existe vacina até o momento. Para saber se a pessoa tem Hepatite B ou C devem ser feitos exames de sangue específicos.

EXAMES - Para realizar os exames para Hepatite B e C procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Gestantes devem fazer o exame para diagnosticar a Hepatite B no pré-natal e as que não receberam a vacina da hepatite B devem ser imunizadas. O recém-nascido deve receber a primeira dose da vacina nas primeiras 24 horas de vida da criança, ação que acontece de rotina nas maternidades do SUS.

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