Paulo Frange

O anúncio da obra do Hospital Brasilândia

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou na terça-feira, 16/06/2015, que o Hospital da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, é "irreversível, ninguém mais segura" - e garantiu o início das obras até o fim deste mês - na realidade foi iniciada em 19/09/2015. Previsto para agosto do ano passado, o começo da construção atrasou após impasse entre a Prefeitura e o Metrô - segundo informou o jornal o Estadão no dia 16.
O terreno onde o equipamento de saúde será erguido, na Estrada do Sabão, no Jardim Maristela, também havia sido destinado para a futura Estação Vila Cardoso, da Linha 6-Laranja do Metrô, construída e operada pela iniciativa privada, por concessão. Prefeitura de São Paulo e governo do Estado entraram em acordo para compatibilizar os dois equipamentos.
Outro impasse para a construção do hospital foi a falta de recursos. Para pagar o Hospital da Brasilândia, Haddad vendeu o terreno onde funciona o Hospital São Camilo, na Rua Voluntários da Pátria, em Santana.
"Alienamos o hospital, que era de propriedade municipal e estava concedido. O hospital fez a oferta para a compra e, com isso, nós temos os recursos para iniciar o Hospital da Brasilândia. Vai começar em junho, conforme eu previ", afirmou.
(Essa articulaçáo de venda do terreno foi articulada pelo vereador Paulo Frange, que gerenciou a unidade por 25 anos).
O valor entrou nos cofres públicos há quatro dias. Na última sexta-feira, 12/06/2019, a Prefeitura captou os R$ 75 milhões referentes à venda do terreno do São Camilo, verba que será destinada às obras da unidade de saúde. "Os recursos estão garantidos agora. É irreversível o Hospital da Brasilândia. Ninguém mais segura."
O edital de licitação do novo hospital, lançado em setembro do ano passado, previa investimentos de R$ 244 milhões. O equipamento terá área construída de 42 mil metros quadrados e contará com 250 leitos, incluindo 40 de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
"Vai afetar toda a zona norte positivamente, diminuindo a pressão sob outros hospitais existentes", afirmou Haddad, que se queixou da dificuldade em dar início a obras. "O que é difícil hoje é começar uma obra. É um parto. Depois que você começa, você termina." (Fonte: O Estado de São Paulo)

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