Paulo Frange

Valorizando a saúde da população negra

Desde 2017, está em vigor a política do SUS para a Saúde Integral da População Negra. Porém, a execução das atividades de saúde acontece nos municípios. Até agora, tudo ficou no papel. Em São Paulo, aprovei a LEI 17.406/2020 DO PROGRAMA MUNICIPAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA.

 

No Brasil, 54% da população se autodeclara da raça negra. É sabido que a população negra sofre com algumas doenças genéticas ou hereditárias, como a anemia falciforme com 6% a 10% entre os negros, chegando a 2% a 6% no Brasil. A diabete mellitus (tipo II) atinge cerca de 9% a mais que em homens brancos e 50% a mais em relação às mulheres brancas. O câncer de próstata é de 2 a 3 vezes mais frequente nessa população, com o dobro do risco de morte. O glaucoma é a principal causa de cegueira na população negra, principalmente entre os homens com mais de 50 anos. A hipertensão arterial é mais elevada nessa população, bem como é maior a sua gravidade, assim como o AVC e a insuficiência cardíaca.

 

“A Lei não é nenhum privilégio para os negros, mas só vamos conseguir reduzir a morbidade e a mortalidade entre eles, com uma política de atenção integral e protocolos eficientes.”

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