Paulo Frange

Mandato

PIU Vila Leopoldina - Villa Lobos é aprovado em 1ª fase de discussão na Câmara

Nesta tarde de terça-feira (26/10), durante Sessão Plenária Extraordinária, foi aprovado em 1ª fase de discussão com 43 votos o Projeto de Lei (PL) 428/2018, do Executivo. O PL denominado Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Vila Leopoldina - Villa Lobos tem área de 30 mil metros quadrados na região e vai atender cerca de 1.253 famílias, sendo 853 delas nas novas habitações de interesse social.

Além disso, a revitalização do conjunto habitacional Cingapura Madeirite, beneficiando 400 famílias. As moradias serão produzidas no antigo terreno da CMTC (SpTrans), que foi recentemente adquirido pela COHAB (Companhia de Habitação Popular) por R$ 86 milhões com sentença de imissão de posse do terreno, no Tribunal de Justiça.

Há previsão de construção de 6.700 metros quadrados destinados para espaços institucionais: unidades básicas de saúde, assistência social, educação, entre outros. Ao invés de vender potencial construtivo em leilões por 15 anos, esse Governo antecipa o investimento da iniciativa privada para que todas as edificações aconteçam em até 3 anos, de forma amplificada.

Aqui o morador não vai ficar na expectativa olhando o prédio e imaginando que um dia vai morar lá. Ele só vai sair da área irregular em que está para o apartamento, quando isso puder ser tratado no mesmo momento. “CHAVE E CONTRA CHAVE”, o cidadão entrega o seu barraco e vai direto para a nova habitação digna.

A Comissão de Política Urbana vai realizar audiências públicas para aprimorar o projeto.

Audiência Pública: Impacto de reformas do Aeroporto de Congonhas na cidade de SP

Obras de adequação no Aeroporto de Congonhas para internacionalização foram o tema da Audiência Pública de hoje (26/10), na Comissão de Política Urbana, de acordo com o requerimento 38/2021. A discussão buscou esclarecer o impacto do aumento de voos para os moradores do entorno (Jabaquara, Moema, Brooklin, Campo belo), como incomodidade de ruídos antes das 6h e após às 23h. E, também, a alteração no trânsito da cidade, poluição do meio ambiente e adequação de comércios.

Há 20 anos, participei como relator na Câmara Municipal de São Paulo, da comissão de estudos que analisou os problemas de tráfego no aeroporto. Na época, uma série de situações foram corrigidas: implantação de equipamentos de segurança nas pistas, rotas especiais de helicópteros, redução de pousos e decolagens, entre outras medidas que ordenaram o funcionamento. Isso mostra a importância da atuação municipal no assunto, já que é responsável por legislar sobre o espaço aéreo e uso do subsolo.

O Diretor de Operações da INFRAERO (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Marcio Jordão, esclareceu que não há nenhuma possibilidade de o aeroporto funcionar após o seu horário comum, das 6h às 23h. Portanto, não haverá incomodidade no período noturno. O número de slots será mantido (atualmente 534), mesmo que a internacionalização do aeroporto aconteça, com substituição de alguns voos regionais por outros internacionais. É importante lembrar que essas alterações de fluxos dependem de autorização municipal, estadual e demais órgãos competentes.

O foco das reformas segue na implantação da metodologia EMAS (Engineered Material Arresting System), tecnologia que permite ampliar a segurança operacional em aeroportos com limitações de espaço físico. Participaram também representantes da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e associações de moradores.

Só conseguiremos construir melhorias na cidade dialogando, por isso as audiências públicas são importantes para construir um caminho de convergência. O tema será analisado através de novos estudos e discutido em próximas reuniões.

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