Paulo Frange

Frange fala sobre a nova Lei de Zoneamento com Folha

Em 17 de junho o Vereador Dr. Paulo Frange (PTB) concedeu em seu gabinete entrevista sobre a nova Lei de Zoneamento para o jornal a Folha de São Paulo. Confira os principais tópicos discutidos: ZEUs, ZCor 1, 2 e 3, sendo que em nenhum desses corredores pode haver pronto socorro, pronto atendimento, ambulância, porque é incômodo e não é compatível pois assim é conservado o ambiente residencial com esses corredores que desde 1972.

No ZCOR2 não podem ser construídos imóveis com mais de 500 metros. Podem ser instaladas lojas de conveniência, show room, loja de antiguidade, petshop, ou seja, estabelecimentos de pequeno porte e que suas atividades tenham ruídos de até 60 decibéis considerados um ruído de conforto urbano, no qual não é gerado incomodidade. Cuidar dessas zonas residenciais com muito cuidado, para não criar nenhum incômodo aos moradores, como por exemplo, o fato dos motoristas com intuito de otimizar seu tempo no trânsito cortam caminho por dentro das ruas residenciais, como é o caso dos engarrafamentos da Avenida Brigadeiro Faria Lima em que os motoristas utilizam vias residenciais, como é o caso da Rua Polônia que não é um corredor, mas virou uma rota de passagem veículos que inclusive trafegam em velocidade acima do permitido. Assim vamos participar desse projeto ouvindo muito os moradores e comerciantes, dessas regiões que estão nessas condições para realizarmos um projeto de lei que integre os direitos e reinvindicações das pessoas. Porque nós não queremos que o debate da Lei de Zoneamento vire um debate de um interesse contra o outro, ou seja, comercial versos residencial, colocar ricos contra pobres.    

Na Avenida Rebouças em especial vai se transformar em ZEU - Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana, pois ela não deve haver mesmo residências, pois está localizada em frente a um grande viário, com um sistema de transporte com corredor e não têm como você mudar esse conceito. Nós temos que permitir entre esses corredores que tem um adensamento construtivo e humano. A ideia é que as pessoas residam próximo ao eixo de transporte público e próximo do comércio de seu entorno. Ela entra dentro do conceito de quem for construir, ele entra dentro daquilo que o Plano Diretor Estratégico preconizou, ou seja, com fachadas ativas em que vitrines e lojas possuem iluminação inclusive no período noturno que proporciona uma segurança maior a população dessas regiões. Outro exemplo é a Avenida Indianópolis em que existem muitos imóveis desocupados sem vida alguma. Nós precisamos trazer essa discussão para uma São Paulo real e não permitir qualquer invasão dentro das zonas residenciais. 

Confira o capítulo 3, no artigo 121 ao 143, da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, ele trata da fiscalização, nesse capítulo será muito modificado com as discussões na Câmara, no sentido de que se não se melhorar muito a fiscalização, nós vamos perdendo a qualidade dessas áreas porque pode haver uma invasão de comércio dentro das zonas residenciais irregularmente, porque agora essa lei vigorará por 16 anos até 2029. 

Será implementado, uma fiscalização presencial e ao mesmo tempo eletrônica, para coibir todo tipo de abrandamento de penalidade, pois na medida em que vão sendo preenchidos os campos do formulário eletrônico, para toda São Paulo, com regra única a ser seguida por todas as Sub-prefeituras da cidade.   

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar

Pesquisar

Acesse o Hotsite

Filtrar por Assunto

Conheça o Vereador

 
 
 

Facebook